Você acabou de se formar em Design Instrucional (DI) e ainda está perdido(a) sobre quais caminhos seguir e de que forma poderá atuar profissionalmente?
Veja a seguir os diversos campos de atuação do designer instrucional, além de dicas para seu aperfeiçoamento profissional para se destacar na área de educação a distância (EAD).
Campos de atuação
O mercado de trabalho para designer instrucional é bem abrangente e possui diversos contextos profissionais, como: consultorias educacionais; universidades corporativas ou setores de treinamento de empresas; instituições de ensino; fábricas/produtores de conteúdos e mercado editorial.
Mas como se destacar nessa área e conseguir oportunidades como DI? Veja nossas dicas.
Dica 1 – Seja aluno(a) de cursos on-line
É comum vermos Designers Instrucionais que nunca fizeram um curso on-line na vida. Não dá, né? Para trabalhar como DI é fundamental se especializar na área de EAD, analisando cursos produzidos pelos colegas. Além disso, tão importante quanto participar da criação de cursos on-line, é ser aluno de EAD, pois assim é possível analisar de forma efetiva diferentes aspectos de um treinamento, tais como:
Ambiente virtual de aprendizagem (AVA): como ocorre a navegação pelos conteúdos; quais estratégias foram utilizadas para atrair a atenção do aluno às atividades; de que maneira foram utilizados recursos visuais para que o aluno tenha uma experiência de aprendizado agradável, entre outros.
Conteúdo: se é atual, ou seja, se apresenta tendências e práticas inovadoras sobre o tema.
Materiais complementares: quais recursos foram utilizados, como videoaulas, podcasts, jogos, atividades, entre outros, e de que forma eles foram inseridos no decorrer do curso.
Dica 2 – Conheça as diferentes linguagens
Treinamentos on-line, tal como um programa de televisão ou rádio, também possui diferentes públicos-alvo. Uma das responsabilidades do DI, portanto, é justamente criar estratégias para que a linguagem seja apropriada aos diferentes perfis de alunos.
Se determinado curso é para alunos entre 14 a 17 anos, por exemplo, é provável que uma linguagem mais dialógica, com menos formalidades e com algumas pitadas de humor, funcione melhor que conteúdos com foco em textos e linguagem formal.
Dica 3 – Elabore seu portfólio
Na área de EAD, é comum que as empresas solicitem, no ato de inscrição da vaga ou para sua contratação, o currículo e um portfólio. O portfólio consiste em um arquivo com prints de imagens ou links das soluções de aprendizagem produzidas, com uma breve explicação da finalidade educativa do material, das atividades realizadas pelo candidato no desenvolvimento da solução, das ferramentas utilizadas, entre outras informações.
Se você ainda não realizou nenhum trabalho profissional, nossa dica é: escolha um tema que gosta ou tem conhecimento e desenvolva soluções de aprendizagem por conta própria para demonstrar suas habilidades como DI. Você também pode utilizar as atividades que realizou na sua formação de DI.
Dica 4 – Participe de eventos sobre o tema
Os eventos sobre EAD, inovação educacional e criação de conteúdos on-line estão cada vez mais em alta, seja em formato virtual ou presencial. Esses eventos, além de possibilitarem a renovação de seus conhecimentos, podem proporcionar a troca de experiências com outros profissionais e ampliação de seu networking, fatores indispensáveis para qualquer profissional atualmente.
Aline Ferreira Benet
Designer Instrucional e Especialista em Tecnologias Educacionais
Pâmella de Carvalho Stadler
Designer Instrucional e Produtora de Conteúdo para EAD
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