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Professores das escolas particulares de São Paulo entram em greve.


Para quem pensava que professor de escola particular não entrava em greve, se enagnou redondamente agora.

Mais de 3 mil professores de 3colas partiluares de Sã Paulo aderiram a greve em revindicação dos direitor da covenção coletiva, permitida pela reforma trabalhista. Em assembléia natarde de hoje (23), os professores confirmaram uma nova paralisação na róxima terça feira (29).

"O resultado [da paralisação hoje] é extremamente positivo, e a mobilização deve aumentar daqui para a frente”. De manhã, houve manifestações na frente de alguns colégios tradicionais da cidade. Está previsto, ainda para a tarde de hoje, um ato na frente do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista. À noite, representantes da categoria vão participar de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo.

A Rádio Nacional confirmou a entrega da proposta realizada pelo sindicato patronal, que retirava uma série de direitos consolidados pela categoria há mais de 20 anos, tais como a semestralidade e o recesso.

Em entrevista à Rádio Nacional, a diretora do Sinpro, Lidiane Cristóvão, atribuiu essa difuculdade de negociação às novas regras da reforma trabalhista.

“É necessário, no entanto, promover algumas mudanças nas regras que regem as relações de trabalho entre escolas e professores. Não é razoável, por exemplo, manter um recesso de 30 dias de descanso aos professores, além dos 30 dias de férias comuns aos demais trabalhadores do setor privado. Quem mais, além dos professores, desfruta de 60 dias de férias? A proposta levada pelo Sieeesp à mesa de negociações com o Sindicato dos Professores (Sinpro/SP) não foi, no entanto, a eliminação do recesso e, sim, a sua redução de 30 para 23 dias. E a justificativa nunca foi reduzir direitos ou benefícios. O objetivo essencial é permitir às escolas fazer um uso pedagógico desses sete dias adicionais”, esclarece a nota do sindicato.

“Todas as demais cláusulas da Convenção Coletiva dos Professores foram negociadas pelos dois sindicatos. Restaram somente três pontos que nos parecem insuficientes para a deflagração de uma greve”, conclui o sindicato patronal.

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