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USP incentiva a demissão de professores efetivos e contrata temporários.


Desde que a USP - Universidade de Federal de São Paulo, anunciou estar passando por uma crise de investimentos financeiros há 5 anos, de lá para cá o cenário educacional vem piorando a cada dia.

Como forma de contenção de despesas, principalmente no que diz respeito ao pagamento de professores, desde setembro de 2018, a USP vem incentivando professores à fazerem parte do programa de demissão voluntário, para e de lá para cá, os pedidos de desligamento da Universidade já atingiram cerca de 6 mil docentes.

O cálculo representa o saldo negativo entre a saída dos docentes por diversos motivos, principalmente a aposentadoria, e a reposição de vagas em número insuficiente, ou por meio de contratos temporários para o oferecimento de disciplinas da graduação, o que tem crescido veemente na USP, e apresenta descontentamento profissional diante das diferenças salariais absurdas.

Um professor efetivo da USP, com cargo titular contratado em regime integral, tem salário inicial de R$ 15.862,33, já os professores temporários, que não são contratados por meio de concursos públicos, e sim, através de processos seletivos, com carga horária de cerca de ⅓ dos efetivos, recebem salários que chegam até R$ 1. 849,66.

A diferença salarial absurda e o número crescente de professores aderindo ao programa de demissões tem causado à Universidade de São Paulo forte impacto nas aulas, uma vez que a redução de professores influencia praticamente na oferta de aulas, e a dificuldade em convidar temporários à baixos salários é grande, o que tem gerado aumento de números por turma, como tentativa de ofertar mutirão de aulas, cancelamento de turmas e disciplinas optativas.

A situação na USP já se arrasta dessa forma há 5 anos, sem planos de melhorias ou incentivos governamentais, e são os discentes que sofrem essa defasagem educacional, quanto deveriam estar se preparando para a formação completa, com pesquisa científica e expansão disciplinar.

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