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Você conhece a abordagem Pikler?


Você já ouviu falar sobre a metodologia Pikler? Não? Pois saiba que eu também não. Esses dias estava pesquisando uns assuntos sobre educação na internet e acabei lendo algumas coisas a respeito. Confesso que fiquei bem curiosa e resolvi vir aqui compartilhar com vocês a minha opinião sobre essa abordagem.

Imagem freepik

Primeiramente vamos entender como essa abordagem funciona. Precisamos saber que ela foi desenvolvida por uma médica Húngara Emmi Pikler e que essa metodologia se apoia em princípios que valorizam a atividade autônoma da criança que acontece em momentos fundamentais da educação.

Existem várias instituições de ensino que já trabalham com o método Pikler no Brasil, normalmente com crianças com menos de 3 anos. O mais importante dessa técnica é desenvolver nas crianças a autonomia em suas primeiras experiências.

Trabalhando essas autonomias de forma individualizada, se torna possível que a criança se desenvolva no seu próprio ritmo, sem ser pressionada ou apressada pelos pais. Elas começam a entender que suas ações geram consequências, e começam a se dar conta que precisam aprender a lidar com essas consequências da maneira mais natural possível.

O que mais me chamou atenção nessa abordagem são alguns pontos que eles defendem e eu achei sinceramente interessante. Vou citar alguns:

Primeiramente eles defendem que as atividades que são feitas para o bebê (amamentar, trocar fraldas, trocar as roupas) são os primeiros momentos para as crianças aprenderem. Por isso é necessário que se converse com o bebê e vá explicando para ele o que está sendo feito, pedindo que ele também ajude nos momentos dessas atividades, assim, ele já começa a desenvolver essa autonomia.

Outro ponto explorado por essa abordagem é o momento da brincadeira, que também é importante que a criança desenvolva suas habilidades. As brincadeiras desenvolvidas nos institutos que desenvolvem o método Pikler são totalmente voltadas para a descoberta da criança, não sendo permitido brinquedos barulhentos e com muitas luzes, pois isso faz a criança perca a capacidade de se “autodivertirem”, já que o brinquedo faz tudo por elas.

São oferecidos como brinquedos, potes plásticos, lenços de algodão, animais de tecido para que ele construa a sua própria brincadeira. Tudo sempre acessível e ao alcance da criança.

O bebê começa desde cedo a se desenvolver naturalmente, pois não se permite interferir no que a criança está fazendo, desde que ela não esteja em uma situação de perigo, é claro, todas as possibilidades construtivas são apresentadas a ela poderá escolher a melhor opção para sair daquela situação.

Eu achei simplesmente fantástico! E pelo que pesquisei, essa abordagem já tem mais de setenta anos de trabalho, com diversas vantagens sobre o desenvolvimento de forma saudável. As escolas trabalham de forma individualizada e desconstroem as ideias de que grupo precise fazer tudo sempre junto. Cada um no seu ritmo e na sua individualidade.

Mais métodos sendo trazidos na busca pela excelência das aprendizagens e nos desenvolvimentos. Cada vez mais cedo, cada vez mais inovadores. Acredito que o importante mesmo é que as crianças possam ser cada vez mais estimuladas a se desenvolverem de forma saudável, respeitando seus limites e sua capacidade.

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