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Ensino híbrido não é tendência; ele chegou para ficar!

Antes de escrever sobre ensino híbrido, gostaria de compartilhar minha experiência com EAD, neste ano pandêmico de 2020.


Iniciou lá em março, quando vieram as primeiras notícias sobre a Covid19-Corona Vírus, o “Fique em Casa” veio em meio a desconfiança de todos brasileiros, incrédulos, bombardeados por informações 24 horas, instalando um pânico mundial.





A pergunta foi... e agora? Vamos selecionar o “Fake do que é Fato” e nos cuidar, ficando em casa e tomando todas as medidas preventivas para nos proteger e a quem amamos.

Neste momento de isolamento social, a primeira ideia foi de me atualizar a respeito da Educação a Distância, fazer alguns cursos, participar de lives (que sugiram na mesma velocidade do vírus), selecionar o que era confiável e procurar instituições sérias, como os Institutos Federais-IFS e o Mercado EAD (onde eu descobri o Educon).


Comecei fazendo um curso de Consultoria Educacional Inovadora... depois Design Instrucional na Prática, depois Gestão Inovadora EAD e cada vez queria aprender mais e mais. Experiência Inovadora em minha vida profissional. A palavra é gratidão por todos os conhecimentos adquiridos e renovados. Hoje, sou uma entusiasta e apaixonada pelo EAD, assim como já era pela Educação e sempre vou ser.


Agora, me sinto confiante para compartilhar meus estudos sobre o ensino híbrido, então vai aqui uma CURIOSIDADE:


"essa tendência educacional do século 21 chegou tímida no ano 2000, quando os primeiros artigos foram publicados, relatando sobre as experiências de alunos, após a aula sem apoio dos colegas e professores. Onde a sala de aula passou a ser o espaço onde o aluno é o protagonista, professor e colegas auxiliam na construção do conhecimento significativo e desenvolvem competências necessárias para viver na sociedade do conhecimento".

(José Armando Valente, 2015-p.16)


A palavra é blended learning ou ensino híbrido. HÍBRIDO: significa misturado, mesclado, blended.


“A educação sempre foi misturada, híbrida. Sempre combinou com vários espaços, tempos, atividades, metodologias, públicos. Este processo, agora, com a mobilidade e a conectividade, é muito mais perceptível, amplo e profundo: é um ecossistema mais aberto e criativo. Podemos ensinar e aprender de inúmeras formas, em todo os momentos, em múltiplos espaços".

(MORAN, 2015-p.27).


Esta definição me encantou e acredito que vocês passarão a entender o significado do Ensino Híbrido também. A partir deste momento, iremos compreender que podemos ensinar e aprender de diversas formas em todos os momentos e que a tecnologia veio para contribuir e compartilhar os conhecimentos/saberes com todos.

Mágica? Não, estamos aprendendo diariamente, temos que estar abertos para aprendermos por meio de processos organizados; abertos; informais; sozinhos; em grupos, intencionalmente e/ou espontaneamente.


COMO PODEMOS MISTURAR?


Na Educação, esta mistura pode ser de várias formas:

  • Várias áreas do conhecimento – Interdisciplinaridade;

  • Metodologias – Atividades, projetos, games;

  • Grupais; individuais;

  • Colaborativas e personalizadas;

  • Tecnologias híbridas; sala de aula invertida; presenciais e virtuais.


Através de projetos políticos pedagógicos inovadores, fazendo uso de mentorias, damos ênfase ao aluno e ao seu projeto de vida e trabalhamos valores socioemocionais e competências de conhecimentos, equilíbrio e respeito ao ritmo de aprendizagem de cada pessoa, com metodologias ativas e tecnologias digitais, integrando tempo e espaços.


Assim, damos o mais amplo sentido ao aprender, pois não adianta estar conectado e não aprender.


Outro aspecto importantíssimo é a comunicação afetiva. A partir dela, temos a oportunidade de conhecer as histórias de vida das pessoas e saber o propósito de cada um e, com o apoio das tecnologias digitais, podemos acolher, dar confiança e estabelecer uma aprendizagem significativa e engajadora.


"Se as pessoas são aceitas e consideradas, tendem a desenvolver uma atitude de mais consideração em relação a si mesmas”

(Rogers, 1992, p.65)


A aprendizagem construída e equilibrada acontece em um processo contínuo e intenso entre comunicação individual ou coletiva, com todos motivados, dialogando, elaborando e ressignificando multiculturalmente, estarão produzindo novos conhecimentos e sínteses.


A aplicação do ensino híbrido traz alguns benefícios:




Todos sabemos que o ensino híbrido ainda está em construção e que todas essas mudanças caíram de paraquedas no colo dos Educadores, Gestores, alunos e famílias que agora começaram a entender que precisam se UNIR. Antes, parecia ser só papel da Escola e dos professores (o que podia trazer resistências e dificuldades na implementação), mas, agora, tornou-se papel de TODOS.


Infelizmente, nem todas as pessoas estão inseridas tecnologicamente e isso pode ser um fator de dificuldade para o avanço da metodologia. Como somos criativos e sabemos lidar com dificuldades, faremos “do limão uma limonada”, em prol da Educação e dos nossos alunos.


Espero ter deixado vocês com vontade de buscar maiores conhecimentos sobre o Ensino Híbrido. Vou continuar a estudar e compartilhar minhas aprendizagens sobre esse e outros temas.


Um abraço e bons estudos!



REFERÊNCIAS:


José Armando Valente. Ensino Híbrido: personalização e tecnologia na educação/Organizadores: Lilian Bachich, Adolfo Tanzi Neto, Fernando de Mello Trevisani. Porto Alegre: Penso, 2015. p. 16.


José Moran. Ensino Híbrido: personalização e tecnologia na educação. Organizadores, Lilian Bachich, Adolfo Tanzi Neto, Fernando de Mello Trevisani. Porto Alegre: Penso, 2015. p. 27.


E-book Oficina de práticas do ensino híbrido. Autoria: Gabriela Torezani. Produção Mercado Ead -Tendedu20. Seminário Virtual, 2019.




Pedagoga. Especialista em Educação. Consultora Educacional. Designer Instrucional. Gestora Inovadora EAD.






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