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Não sabe quem é seu aluno Maker? Nós te ajudamos a encontrá-lo!


O movimento maker - MM, que surgiu no início do século 20, representa a cultura do “faça você mesmo” (do inglês DIY - Do It Yourself), ou seja, a ideia é estimular as pessoas a construir, prototipar, enfim, pensar em soluções criativas para as próprias coisas, utilizando principalmente os recursos que existem dentro das próprias casas, aprimorando e procurando as soluções dentro daquilo que mais se gosta de fazer ou do que se possui no seu lar.

Esse movimento começou a tomar conta das escolas do mundo inteiro e muito se deve à popularização da tecnologia - que facilitou o compartilhamento de informações pela internet.

Principalmente por sites como YouTube, que permitem realizar todo o processo de ensino de forma dinâmica e interativa através dos vídeos tutoriais e dos comentários de cada vídeo.

A introdução desse movimento na educação tem como fatores principais o acesso mais fácil e barato a todo tipo de ferramenta e as diversas possibilidades de obtenção das informações sobre tecnologia e internet. Hoje, o movimento maker conta com milhares de pessoas e com centenas de empresas que abraçaram esta “filosofia” como forma de trabalhar.

Na educação, vemos os conceitos desse movimento no ambiente escolar, seja escola pública ou privada, em cursos e em treinamentos, e também em projetos educacionais no meio corporativo. E o movimento maker tem potencial de crescer e transformar ainda mais pessoas em makers.

Legal, mas... se esse movimento é tão grande, como identificar um aluno maker quando vejo um?

Aluno Maker: como identificar?

Segundo David A. Kolb, toda pessoa tem um estilo de aprendizagem, ou seja, uma preferência na forma de processar a informação. A pessoa que apresenta uma aptidão maior por aprender realizando experimentações, baseado na tentativa e erro, se identifica com o estilo de aprendizagem chamado Acomodador, pois gosta mais de experiências práticas do que teóricas.

Esse perfil de aluno traz consigo perguntas como: “E se eu fizesse isto?” ou “O que aconteceria se tentássemos isso?”, ou seja, é um aluno que apresenta, principalmente, um perfil que anseia por experimentação e por aprendizado, com desafios e possibilidades de acertos durante todo o processo.

Este é o perfil maker e você pode identificá-lo nos seus alunos caso ele(a):

- Seja comumente inquieto e proativo em sala de aula;

- Goste de laboratórios não tradicionais: aqueles que possuem robótica, informática ou atividades artísticas;

- Sinta dificuldade de prestar atenção em aulas expositivas tradicionais, mesmo quando o professor substitui o slide pela lousa;

- Tenha dificuldade em “absorver” o que está sendo passado quando não está no processo de experimentação;

- Possua alto grau de curiosidade para responder na prática questões teóricas.

Percebe como esse perfil não é tão incomum no nosso dia a dia? Para dizer a verdade, esse perfil nos remete há tempos mais antigos onde nossos pais e avôs faziam as suas próprias ferramentas ou tentavam consertar as coisas em casa, não é mesmo? Pois bem, você percebe agora que essas pessoas nas nossas vidas já apresentam um perfil hiperativo que denominamos, hoje, como maker.

E agora, lembrou de alguém? Pois é, sempre tivemos alunos makers nas escolas - só os identificávamos com outros nomes.

Segundo Dale Dougherty, que fundou a primeira revista especializada no movimento maker, “sempre existiram pessoas que criam coisas por diferentes razões”.

Para lidar com esse perfil de aluno é necessário que você programe atividades que permitam, principalmente, o desenvolvimento do raciocínio lógico.

Contudo, não deixe de proporcionar momentos “mão na massa”, em que este aluno poderá realmente experimentar coisas novas e testar suas próprias teorias, como, por exemplo, o uso de laboratórios para realizar cálculos matemáticos na prática ou criar suas próprias fórmulas químicas. Deixe a imaginação do seu aluno te levar ao movimento maker para se tornar um experimentador.

Mas, porque pensar nesses alunos makers é tão importante? Acreditamos que esses alunos têm potencial para transformar o mundo através das ferramentas certas e da inspiração, deixando o papel de consumidores e assumindo o de “cidadãos criadores”.

Quer ajudar seus alunos a se tornarem makers? Daremos algumas dicas, mas aqui vai a principal delas: tudo começa nas pequenas ações… diga a eles: “façam vocês mesmos”! Quer mais algumas dicas?

Temos mais algumas dicas que podem te ajudar a desenvolver mais ainda esse movimento no seu campo de trabalho e também a inspirar seus alunos: por exemplo, para ter mais ideias, você pode acessar o blog dos fazedores ou vários canais do youtube, como, o manual do mundo e o mundo maker. Ah! E não deixe de conhecer o manifesto maker, para “entrar de cabeça” nesse movimento e visitar um Maker Space na sua cidade.

Gostou deste tema? Então, não perca o próximo artigo: como utilizar experiências makers em sala de aula (ou na sua empresa).

Até lá!

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Adriana Maria Cláudio Atuando com learning experience design https://www.linkedin.com/in/adriana-maria-cl%C3%A1udio-58872059/

Allan Degásperi Administrador, Professor Universitário e Mestre em Inovação https://www.linkedin.com/in/allandegasperi

Karina Melissa Cabral Pedagoga, autora de livros, coach de carreira e designer instrucional https://www.linkedin.com/in/karina-melissa-cabral-6b89b154/

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